domingo, 31 de março de 2013

Vida Prática em Dublin - Parte 4

Vamos falar do que ninguém pode ficar sem...
 
Alimentação.

Confesso que este era um dos meus medos quando pensei em me mudar para cá, mas confesso que agora é uma das melhores coisas em se viver aqui.
Os motivos são simples, como já dissemos aqui, Dublin tem gente de tudo quanto é parte do mundo, e a diversidade cultural inclui a alimentação, por isso você encontra restaurantes com comidas de todas as partes e gostos.
Para quem não abre mão da cozinha brasileira pode fazer algumas adequações com os ingredients que encontramos nos supermercados irlandeses (vou fazer outro post só para falar sobre isso), ou simplesmente fazer uma visita a algumas mercearias de produtos brasileiros. Nestas mercearias encontramos de tudo um pouco, dos produtos que no Brasil são baratérrimos aqui se tornam um certo luxo. Exemplo... comprei um kilo de pipoca (de uma qualidade nem tão boa) por 2,50 Euros, o que sairia hoje no Brasil em torno de 6,75 Reais. Caro para uma simples pipoca, mas para matar a saudade vale a pena! rsrs
Mas se o objetivo é se encher (literalmente) de novidades, vamos combinar que Dublin é um ótimo lugar para se tornar um quase especialista em gastronomia.
Particularmente isso é para mim uma dádiva, pois adoro experimentar outros sabores, outros pratos, enfim... conhecer o mundo pela cozinha.
Nas visitas que fizemos a alguns restaurantes aqui em Dublin, encontramos várias delícias, e vou mostrar um pouco a vocês. Espero mais tarde criar outro post com várias outras comidas e restaurantes. Isso é só o começo!

 Comida Chinesa - Achei uma delícia, picante e muito variada. Neste restaurante, que fugiu o nome agora, somos agraciados por um buffet. Você paga uma taxa, e como de tudo, quantas vezes aguentar incluindo a sobremesa. Comida nota 10!
 
Comida Americana - como não poderia deixar de ser um fast food! Pedimos hot dog tipicamente Americano. Mas na verdade prefiro os nossos, pois comer apenas linguiça com muita cebola em cima, ou um mais completo com muito repolho, não é a melhor pedida. Mas valeu pelo visual do lugar, estilo Retro e com tema de Rock. Lanchonete Eddie Rocket's (uma franquia Americana). 
 
Comida Coreana - nos surpreendeu, pois sempre tive péssima impressão sobre a cozinha de lá, mas descobrimos que é uma delícia. Uma sopinha acompanhada de arroz, vegetais, carne e um belo pedaço de queijo. Um lugar que pretend voltar em breve.
 
Comida Persa - outra belíssima surpresa. Os pratos da foto não são os nossos, mas deveriam estar muito gostosos também. E a surpresa mais linda foi achar este restaurante, o Zaytoon, com preços super agradáveis e comida muito boa.
 
 

Comida Mexicana - Uma das minhas preferidas! Super picante, colorida, variada. Só o prato é um espetáculo. As fotos não ficaram tão boas, pois o local, o Acapulco Restaurant, usa meia luz em todo o salão, mas é tudo lindo e aconchegante. Nosso pedido foi o Combo com as especialidades da casa e o tão falado Taco (saboroso demais!).
 

Deu até fome agora...rsrs
Em breve mais sobre este assunto que amo falar e experimentar.

domingo, 3 de março de 2013

Vida prática em Dublin - Parte 3

E ainda sobre o trânsito...

É galera, esta é mais uma postagem sobre o trânsito de Dublin, talvez vocês podem me questionar... mas porque falar tanto sobre isso? A resposta é simples... Trânsito é hoje um problema em praticamente todos os centros urbanos do mundo, independente se a cidade é pequena ou grande, rica ou não, mas dificilmente você irá achar algum local em que este problema esteja totalmente resolvido.
Aqui não poderia ser diferente, apesar de uma ótima infra estrutura, ruas e estradas bem planejadas, mas que por consequência de uma população com grandes possibilidades de adquirir um veículo próprio, as vias ficam abarrotadas de carros, e estacionar nem sempre é uma tarefa fácil.


 Bom, até hoje eu não encontrei aqui ainda Guardas de Trânsito, apenas a Garda, que é a Polícia da Irlanda. Eles geralmente andam a pé no Centro da cidade ou moto, e de vez em quando passa uma viatura para  aumentar o ar de segurança que sentimos aqui. Uma observação importante é que estes policiais não andam armados, pois só a presença dos mesmos é o bastante para impor respeito. Mas eles não tem a função de fiscalizar os estacionamentos, como verão logo abaixo.





Mas voltanto ao trânsito... Como funcionam os estacionamentos? Bom, existem os privados, que não diferem dos já conhecidos no Brasil, em que a pessoa deixa seu carro e paga por hora.
Porém o que eu quero apresentar aqui é o Estacionamento Público, ou Estacionamento Rotativo como conhecemos. Na minha opinião é uma forma muito inteligente de evitar gastos públicos desnecessários. Funcionam da seguinte maneira:
- Existem áreas demarcadas no acostamento das principais avenidas e ruas da cidade;
- Ao invés de ficar uma pessoa recebendo os valores dos motoristas (o que sabemos que nem sempre funciona), existem nas calçadas máquinas de auto serviço, em que o próprio motorista seleciona a opção que deseja, deposita seu dinheiro e recebe um ticket que deverá ficar visível no vidro da frente. Se pagar em dinheiro, a própria máquina devolve o troco, quando precisar. Ou pode ser pago pelo celular, como mostra a imagem da máquina abaixo:





Mas ok! Você pode me perguntar... se não tem neinguém vigiando o estacionamento, o que obriga o motorista a pagar? Simples... de tempos em tempos, não sei ao certo se de hora em hora, ou período maior, passa o carro da prefeitura que fiscalizaos tais estacionamentos, e se o fiscal não encontrar o bendito ticket na frente do vidro do seu carro, não tem conversa... Olhe na figura abaixo o que acontece:





É engraçado, mas vejo isso todos os dias, o famoso CLAMP, pois este estacionamento fica na rua da nossa casa, e mesmo com a máquina muito perto, e são várias espalhadas pela via, ainda tem gente que por falta de conhecimento ou se achando esperto, acaba se dando mal. Acho muito legal este sistema de trancar a roda por que assim evita o problema de ter de guinchar o carro e ainda ocupar espaço em algum depósito. Mas e ai... o carro foi travado, o que fazer agora? O motorista que vai chegar para pegar o carro, ao ver esta situação, deve procurar o setor responsável, pagar uma multa que gira em torno de 80 Euros ou mais... e então alguém vai lá onde está seu carro e tira o Clamp dele.

O que acham deste sistema ser adotado em sua cidade?

Bom ficamos por aqui... As próximas postagens vamos falar da alimentação, que é algo que sempre me perguntam.

Abração!