quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Liverpool, uma cidade que respira música e cultura - Parte 2

Como prometido, estamos aqui para contar como foi nosso segundo e último dia de passeio por Liverpool. Eu nunca imaginei que esta visita daria tanta história, pelo breve tempo que tivemos. Mas nossas poucas horas por lá renderam novos conhecimentos e ótimos cliques. 
Saimos por volta das 10h do Hostel, meio sem destinos, nossa ideia era ir para o centro e de lá ir visitando pontos que encontraríamos no caminho. Como no dia anterior pegamos um mapa da cidade, deu para localizar algumas catedrais que estariam próximas uma das outras, e como já estávamos com as mochilas nas costas, deveríamos aproveitar ao máximo estas proximidades.
Como as igrejas européias possuem em sua maioria altas torres, não foi difícil mesmo de ônibus já ver algumas ao longe, e desta forma conseguimos descer bem perto da nossa primeira visita: a Catedral Anglicana que não funciona mais como Igreja, parecem apenas lindas ruínas, mas depois descobri que ela abriga festivais de cinema e teatro em algumas épocas do ano. Achei muito legal isso, pois a localização dela é ótima e o local ainda é muito bonito. Não pudemos entrar, infelizmente seus portões estavam fechados, mas ainda assim conseguimos uns clicks legais.


                                            Ruínas da Antiga Catedral Anglicana

E como já havia comentado no outro post, é muito simples achar pontos turísticos em Liverpool, devido a ótima sinalização. 
No caminho encontramos mais um portal chinês (encontramos outro em Manchester), que mais uma vez me encantou com sua beleza e colorido. Não perdemos a chance de mais um click.  


                                                             Chinatower em Liverpool.

Ainda no caminho do próximo ponto, achamos legal fotografar algumas residências para mostrar a vocês a linda arquitetura utilizada por aqui, muito parecida com o que vemos aqui na Irlanda ou em Londres, porém com um pouco mais de capricho.


E logo em frente a este conjunto residencial, encontramos a imponente Liverpool Cathedral. Como chegamos no início de um missa, assistimos para só depois tirar as fotos que queríamos e ainda assistimos a um lindo coral lírico. 



             Interior da igreja,com detalhes entalhados em madeira, lindo trabalho artesanal.

Pinturas com histórias bíblicas

Réplica da Arca da Aliança.

Ao sairmos de lá, fomos em direção â Catedral Metropolitana, e como o nome já diz, possui uma arquitetura bem mais moderna, mas muito bonita também. Era um domingo no horário do almoço quando chegamos lá e nos deparamos com uma pequena cerimônia de casamento em uma salinha da igreja, mas por educação não acompanhamos até o final, muito menos tiramos foto dos noivos desconhecidos, rsrs

                                     Vista externa da Catedral Metropolitana de Liverpool.


                                                                 Vista interna da Catedral. 

Após as visitas às igrejas, procuramos um forma de chegar no destino muito esperado pelo Paulo, o Estádio do Liverpool. Apesar dele torcer pelo Manchester (que também já visitamos), seria um desperdício não irmos lá também. Tivemos um pouco de trabalho no início, visto que o Estádio é um pouco afastado do centro, mas perguntando um ou outro descobrimos que seria mais fácil se fôssemos para a Estação Central. Porém tínhamos o problema do tempo, pois para baratear nossa viagem, iríamos embarcar em Manchester então precisávamos pegar um trem para chegar a tempo para embarcar. Esta é uma dica para quem achar que a passagem direto para Liverpool está cara, faça a baldeação por Manchester, é apenas 1 hora de trem e a passagem sai em torno de 13 Euros. Valeu a pena para nós.
Quando chegamos na Estação, fomos informados que teríamos de ir de ônibus para o Estádio (número 13), e depois voltar para o Centro para só depois pegar o trem para Manchester. Sem problemas, assim fizemos e deu tudo certo!

                                                             No Estádio do Liverpool

Não deu para entrarmos no campo, já era domingo a tarde e as visitas estavam encerradas, mas deu para visitar a lojinha e ver mesmo que por fora a grandeza do clube. 
Voltando para o centro, ainda tendo um tempo para aguardar nosso embarque, aproveitamos para visitar a Praça que fica em frente à Estação Central, onde encontramos St. George's Hall, que é um patrimônio da humanidade e a Walker Art Gallery, e entramos nesta segunda, infelizmente ficamos pouco tempo por lá pois já estavam fechando.

                  Estátua em homenagem à Rainha Vitória, em frente ao St. George's Hall

                                                                         Walker Art Gallery


                                          Esculturas renascentistas na Walker Art Gallery

                  Algumas das muitas pinturas que encontramos no Walker.

Após nossa visita relâmpago procuramos a estação para nosso embarque em Manchester. Mais uma vez pudemos desfrutar de um dos meios de transportes que mais se utiliza aqui na Europa e que eu ainda não entendo o motivo pelo qual não se utiliza as ferrovias como meio de transporte no Brasil, mesmo com tanta geografia a favor. 

 Não há necessidade de reservar passagem antes, pode comprar na hora, sem problemas. 


 
A Estação é enorme, com várias linhas e horário. Esperamos menos de 20 minutos!

Para finalizar um conselho que repasso, apesar de não ter acreditado quando eu o ouvi: Não pense em Liverpool apenas como um "bate e volta". A cidade tem infinitamente mais coisas a oferecer do que ser conhecida apenas como a cidade dos Beatles. Seus encantos são inúmeros e em dois dias apenas conseguimos ficar apaixonados por ela e com uma vontade enorme de voltar.
Até a próxima!

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